Slackware
_You can't Hack if you can't Slack.
Slackware é a distribuicão Linux mais antiga em atividade.
Leve e estável, mantém-se fiel ao antigo UNIX, a comecar pela distribuicao das pastas na raiz principal do disco.
Ainda assim, acompanha muito bem o desenvolvimento das demais distribuicões, oferecendo uma ampla variedade de aplicativos e interfaces gráficas.
Por padrão, vem com o desktop KDE em sua instalacão, o que facilita muito a vida do usuário menos experiente.
Mas se você ainda não entende quase nada de Linux, ou é um usuário comum que usa o computador apenas para navegar na internet e produzir textos e apresentacões, o Slackware certamente não é uma distribuicão para você. A menos que você queira muito aprender o que realmente significa Linux.
A comecar pela instalacão do Slackware. Hoje já é bastante interativa, mas a tela azul em ambiente de terminal ainda assusta. Você tem que ter alguns conhecimentos técnicos básicos em Linux para fazer a instalacão.
Depois de instalado, ele funciona perfeitamente, mas logo você descobre que ainda não fez a licão de casa: após a inicializacão, ele para numa tela preta onde apenas você vê escrito "login". E isso é tudo.
Acontece que por padrão ele não inicializa o nível 4 (modo gráfico), ficando no nível 3 (shell). Para vencer essa fase do jogo :] basta digitar seu username (que por enquanto é root). Então ele vai pedir a senha que você escolheu durante a instalacão do Slackware. Mas quando você digitar a senha, não vai aparecer nada na tela, para previnir que um eventual "surfista de ombro" descubra quantos caracteres tem a sua senha. Lembre-se também que Linux é case sensitive, isto é, digitar senha, Senha e SENHA são tres coisas totalmente diferentes.
OK, agora você está logado. Ainda na tela preta do shell ?
É só digitar startx, apertar Enter e esperar a mágica acontecer: ele vai entrar no KDE e você está logado como root, então divirta-se!
Pelo menos até a hora que quiser instalar alguma coisa além dos aplicativos que vêm no DVD da instalacão. Aí você vai descobrir o quanto você ainda é um n00b !
Isto porque o Slackware não vem com um Gerenciador de Arquivos (como no ru-windows), muito menos Ubuntu Center e nem com o Synaptic, que resolvem todas as dependências e todos os seus problemas em poucos clicks.
Ao invés disso, o Slackware te proporciona a maravilhosa experiência de descobrir sozinho o que são e para que servem as dependências e bibliotecas. Até que você vai descobrir que existe uma coisa chamada shell, aquela janelinha feia onde você digita comandos estranhos que fazem milagres.
Um comando muito útil é o wget, que baixa pacotes inteiros direto da web. Outro é o installpkg, que instala um pacote do tipo *.tgz ou *.txz (o padrão dos instaladores no Slackware) automaticamente. Outro é o wget, que baixa recursivamente vários pacotes dum servidor remoto para sua pasta de instaladores.
Isso sem contar o slapt-get, que baixa os pacotes, resolve as dependências e instala tudo automaticamente (ou quase isso) pra você.
O Slackware também vai te ensinar (da pior forma possível) como compilar um programa igual macho: Sabe aquele jogo legal que você só encontra pra Ubuntu e seus malditos pacotes *.deb?
Pois é: com Slackware, você pode baixar o pacote com o código-fonte, descompacta-lo pelo comando tar e fazer manualmente a compilacão do programa. Podem haver diversas maneiras de fazer isso, mas geralmente esse comando resolve:
./configure; make; make install
A imagem ali em cima é o meu desktop. Sou usuário Linux desde 2001, e Slackware desde a versão 10. Agora estamos na versão Leet (13.37) e, apesar de ter me ralado pra dominar minimamente o Slackware, tem valido a pena sobretudo pelo aprendizado.
Ubuntu é muito bom, mas apesar de ser fácil de operar, não exige que você faca isso em modo expert, diferente do Slackware. Daí você acaba sendo obrigado a sair do comodismo e procurar informacões, livros, manuais... e acaba aprendendo muito mais.
Slackware é a distribuicão Linux mais antiga em atividade.
Leve e estável, mantém-se fiel ao antigo UNIX, a comecar pela distribuicao das pastas na raiz principal do disco.
Ainda assim, acompanha muito bem o desenvolvimento das demais distribuicões, oferecendo uma ampla variedade de aplicativos e interfaces gráficas.
Por padrão, vem com o desktop KDE em sua instalacão, o que facilita muito a vida do usuário menos experiente.
Mas se você ainda não entende quase nada de Linux, ou é um usuário comum que usa o computador apenas para navegar na internet e produzir textos e apresentacões, o Slackware certamente não é uma distribuicão para você. A menos que você queira muito aprender o que realmente significa Linux.
A comecar pela instalacão do Slackware. Hoje já é bastante interativa, mas a tela azul em ambiente de terminal ainda assusta. Você tem que ter alguns conhecimentos técnicos básicos em Linux para fazer a instalacão.
Depois de instalado, ele funciona perfeitamente, mas logo você descobre que ainda não fez a licão de casa: após a inicializacão, ele para numa tela preta onde apenas você vê escrito "login". E isso é tudo.
Acontece que por padrão ele não inicializa o nível 4 (modo gráfico), ficando no nível 3 (shell). Para vencer essa fase do jogo :] basta digitar seu username (que por enquanto é root). Então ele vai pedir a senha que você escolheu durante a instalacão do Slackware. Mas quando você digitar a senha, não vai aparecer nada na tela, para previnir que um eventual "surfista de ombro" descubra quantos caracteres tem a sua senha. Lembre-se também que Linux é case sensitive, isto é, digitar senha, Senha e SENHA são tres coisas totalmente diferentes.
OK, agora você está logado. Ainda na tela preta do shell ?
É só digitar startx, apertar Enter e esperar a mágica acontecer: ele vai entrar no KDE e você está logado como root, então divirta-se!
Pelo menos até a hora que quiser instalar alguma coisa além dos aplicativos que vêm no DVD da instalacão. Aí você vai descobrir o quanto você ainda é um n00b !
Isto porque o Slackware não vem com um Gerenciador de Arquivos (como no ru-windows), muito menos Ubuntu Center e nem com o Synaptic, que resolvem todas as dependências e todos os seus problemas em poucos clicks.
Ao invés disso, o Slackware te proporciona a maravilhosa experiência de descobrir sozinho o que são e para que servem as dependências e bibliotecas. Até que você vai descobrir que existe uma coisa chamada shell, aquela janelinha feia onde você digita comandos estranhos que fazem milagres.
Um comando muito útil é o wget, que baixa pacotes inteiros direto da web. Outro é o installpkg, que instala um pacote do tipo *.tgz ou *.txz (o padrão dos instaladores no Slackware) automaticamente. Outro é o wget, que baixa recursivamente vários pacotes dum servidor remoto para sua pasta de instaladores.
Isso sem contar o slapt-get, que baixa os pacotes, resolve as dependências e instala tudo automaticamente (ou quase isso) pra você.
O Slackware também vai te ensinar (da pior forma possível) como compilar um programa igual macho: Sabe aquele jogo legal que você só encontra pra Ubuntu e seus malditos pacotes *.deb?
Pois é: com Slackware, você pode baixar o pacote com o código-fonte, descompacta-lo pelo comando tar e fazer manualmente a compilacão do programa. Podem haver diversas maneiras de fazer isso, mas geralmente esse comando resolve:
./configure; make; make install
A imagem ali em cima é o meu desktop. Sou usuário Linux desde 2001, e Slackware desde a versão 10. Agora estamos na versão Leet (13.37) e, apesar de ter me ralado pra dominar minimamente o Slackware, tem valido a pena sobretudo pelo aprendizado.
Ubuntu é muito bom, mas apesar de ser fácil de operar, não exige que você faca isso em modo expert, diferente do Slackware. Daí você acaba sendo obrigado a sair do comodismo e procurar informacões, livros, manuais... e acaba aprendendo muito mais.